O biólogo Paulo José Fontanezzi, candidato à prefeito de Resende pelo PSDB, é um líder em vários aspectos: desde o profissional, como técnico ambiental e defensor do meio ambiente, até o social. Como líder político, fundou e dirigiu o PV de Resende. Mas ele faz questão de observar que não é um político profissional: “Meu envolvimento com a política é um desdobramento da minha vida profissional, social e como cidadão. Acho importante que, tanto no legislativo quanto no executivo, não se perca a referência com relação à realidade, que é o que tende a acontecer quando a pessoa se acostuma com o poder”.
Ele cita, por exemplo, a questão da reeleição: “Não vou dizer que sou contra, porque no legislativo ela pode garantir o bom trabalho de pessoas competentes. Isso é o eleitor quem decide. Mas no executivo, minha opinião é de que a renovação é muito importante, inclusive pelos riscos do uso da própria administração pública, a chamada “maquina do governo”, de atuar no sentido de beneficiar decisivamente quem está no poder”.
Sobre reeleição ele diz ainda que “quem entende o mandato como uma chance de dar sua contribuição ao município, ao estado e ao país, não vai achar que precisa ficar fazendo isso a vida toda. Um mandato é suficiente, e depois é seguir com a vida”.
Questionado sobre uma eventual desvantagem, pelo fato de não estar respaldado pelas facções políticas tradicionais do município, Fontanezzi traduz isso numa vantagem: “Acho importante dar ao eleitor uma opção. É uma questão democrática. Fui indicado porque há quem acredite que sou capaz, então tenho um compromisso com essas pessoas. Na campanha vou ter oportunidade de mostrar meus objetivos. Quero fazer uma campanha limpa, em todos os sentidos. E no final, é o eleitor quem decide”.
Célia Borges
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