6 de julho de 2010

SANTA CASA DE RESENDE EM BUSCA DE PADRINHOS




A Santa Casa de Misericórdia de Resende precisa de apoio, e com essa finalidade, no próximo dia 12 de julho, às 19 horas, no auditório Maria Joaquina Esteves, da Associação Educacional Dom Bosco, acontecerá a apresentação do projeto Padrinhos da Santa Casa, criado com o apoio da AEDB, para captação dos recursos necessários à reforma de parte de suas instalações. A finalidade do projeto é melhorar as condições físicas do hospital, tendo em vista aumentar sua arrecadação, para diminuir o déficit financeiro, que hoje gira em torno de R$ 4 milhões.
O projeto é uma iniciativa da provedoria da Santa Casa apoiada pela diretoria da AEDB, tendo como organizadoras a vice-provedora Carmem Lúcia de Souza Pereira e a coordenadora do curso de Economia da AEDB, professora Renata Monteiro Porto. Na primeira etapa do projeto, o objetivo é arrecadar recursos financeiros para reformar dez quartos diferenciados – aqueles com melhor infra-estrutura, que podem gerar receita para a Santa Casa, através de internação particular ou por plano de saúde, daqueles pacientes que podem pagar
- “A meta é aumentar a receita da Santa Casa, com a prestação de serviços diferenciados a um público que possui condições de pagamento e que utiliza uma parte das instalações do hospital, as quais se encontram, atualmente, em condições precárias de funcionamento” – explica a economista e professora Renata Porto.
Segundo nota da Assessoria de Imprensa da AEDB, a proposta do projeto “Padrinhos da Santa Casa” é que um membro da sociedade, pessoa física ou jurídica, adote um dos quartos diferenciados, assumindo os custos de sua reforma. “O padrinho terá seu nome inscrito numa placa a ser afixada no quarto que ele apadrinhar financeiramente”, acrescenta a professora Renata.
Na apresentação do projeto, dia 12 de julho, na AEDB, os convidados presentes tomarão conhecimento das condições dos quartos a serem reformados e conhecerão, também, o orçamento da reforma. O que se pretende é sensibilizar a comunidade quanto aos problemas sociais e financeiros da Santa Casa de Resende e mobilizá-la para colaborar na busca de soluções. “Esse tipo de iniciativa através da interação entre a instituição e a sociedade salvou outras Santas Casas de vários municípios”, conclui Renata Porto, uma das organizadoras do projeto, representando a AEDB.

Célia Borges