26 de abril de 2009

CLUBE FINLANDIA: FESTA DO VAPPU E POSSE DA NOVA DIRETORIA

O Clube Finlândia se enche de gala pela segunda vez em dois meses: depois do animadíssimo Festival Finlândia, que comemorou os 80 da chegada dos imigrantes daquele país em Penedo, e que aconteceu na última semana de março passado, no próximo dia 1 de maio será realizada outra grande festa tradicional , o Vappu, no mesmo dia em que será empossada a nova diretoria, eleita no início de abril.
O Vappu é um baile à fantasia, e embora a fantasia não seja obrigatória, é uma ótima oportunidade para se exercitar a criatividade. A festa homenageia São João (Juhanus) e comemora a chegada da estação das flores. Na Finlândia é uma espécie de carnaval, que leva a população a confraternizar pelas ruas das cidades, brindando com vinhos e espumantes. Os grupos de estudantes costumam se destacar como os mais animados.
No Brasil, a data coincide com o feriado do Dia do Trabalho, e é sempre uma oportunidade para diversão. Este ano, em Penedo, a festa promete ser ainda mais animada, já que depois do sucesso do Festival Finlândia, o clube está passando por uma fase de revitalização, com seus bailes de sábado voltando a ser uma das mais animadas atrações dos fins de semana de Itatiaia.
A nova diretoria do clube, que toma posse, é assim formada: presidente – Helena Hilden; vice-presidente – Sérgio Seixas; 1 Tesoureiro – Luiz de Carvalho Soares; 2 Tesoureiro – Eeva Hohenthal; 1 Secretário – Otávio de Miranda Santos; 2 Secretário – Luiz Henrique Alves; diretor de esportes – Ari Hohenthal; diretor cultural – Sérgio Fagerlande.
Célia Borges

18 de abril de 2009

IMAGENS DE ITATIAIA – Terrenos não edificados não precisam, nem devem, ser terrenos abandonados

Há alguns dias o secretário municipal do Meio Ambiente, Domingos Baumgratz, deu entrevista na TV anunciando que está em andamento uma campanha da atual administração para regularizar a situação dos terrenos não edificados de Itatiaia. A iniciativa visa atender as necessidades, e mobilizar os serviços, de diversas secretarias, como Saúde, Planejamento e Obras, além da do Meio Ambiente. E é produto da constatação, feita através de estudos, de que terrenos não edificados e abandonados geram diversos tipos de problemas, inclusive aqueles que afetam a saúde pública.
Começando justamente por esse aspecto, o da saúde pública, num momento em que se combate a dengue, por exemplo, não adianta mobilizar apenas a população para combater os focos residenciais, se existem focos persistentes em obras e terenos abandonados, permitindo a proliferação de insetos como o aedes, e de ratos, além de outros problemas. Piscinas sem manutenção, caixas d´água, pneus, utensílios de obra e entulhos, largados ou jogados fora indevidamente, podem dar origem a uma legião de insetos que vão afetar a população, ameaçando o mais cuidadoso dos cidadãos.
Essa situação afeta também o Meio Ambiente, entre outros aspectos porque os terrenos não edificados e abandonados acabam se transformando em depósitos de lixo informais. Começando pelo chamado lixo verde, cujo destino é um problema que vem se arrastando, e que a atual administração vem estudando mas não conseguiu solucionar, nesses seus apenas pouco mais de três meses, mas também incluindo outros tipos de lixo, como entulhos de obras, que muitos moradores ainda teimam em despejar em, literalmente, qualquer lugar. Sejam em terrenos alheios ou mesmo nas vias públicas, como locais destinados a praças (caso da Praça Leonardo da Vinci, no Jardim Martinelli).
A questão do lixo afeta também a secretaria de Obras, cujo secretario Ronaldo Quirino vem se desdobrando não apenas para dar um atendimento às necessidades imediatas, mantendo a melhor limpeza possível, como também para encontrar soluções à longo prazo, visando atender exigências variadas, como os locais para depósito, e a reciclagem tanto do lixo verde quando de outros materiais. Reciclagem essa que poderá atender a programas que vêm sendo desenvolvidos pela vice-prefeitura e pela Secretaria Municipal de Trabalho, Habitação e Assistencia Social. Assim como a projetos da Diretoria de Cultura.
Enfim, são muitos os problemas, e as soluções precisam ser organizadas e interligadas, para se chegar aos melhores resultados. No meio dessa busca de soluções, fica a Secretaria de Planejamento, que além de ter que atualizar cadastros defasados, precisa convocar, informar, fiscalizar, e eventualmente multar àqueles que não cumpram a legislação vigente, no caso aquela que obriga os proprietários de terrenos não edificados a promover igual manutenção como se fossem terrenos edificados. Limpeza, manutenção e cercas são as exigências básicas, e acredito que não é pedir demais de quem tem uma propriedade.
Os terrenos não edificados, abandonados e cheios de lixo prejudicam a vizinhança, causam problemas à administração, mas também são inimigos do turismo e depõem contra os proprietários e imobiliárias que se esforçam em vende-los. Turistas de Penedo tem sido frequentemente expostos a se hospedar ao lado ou diante de verdadeiros depósitos de lixo. E até os eventuais compradores de terrenos e imóveis tendem a desanimar, diante da aparencia dos locais e da vizinhança. O abandono e desmazelo é ruim para a saúde, mas também não é nada bom para os negócios.
Enquanto a prefeitura se empenha na busca das melhores soluções, não seria demais que essa parcela da comunidade, constituida pelos proprietários de terrenos não edificados, ou com obras não concluídas, começasse a se mobilizar, cuidando melhor do que é seu, não apenas em nome do interesse público – saúde, meio ambiente, organização urbana - mas também de seus próprios interesses. Não adianta ficar só reclamando que a administração não cumpre seu papel, é preciso que cada um também se mobilize e faça a sua parte.
A cidadania é a soma de direitos e deveres. Como cidadãos, devemos cobrar mas também devemos cumprir. Queremos saúde, educação, qualidade de vida, mas para isso é preciso também estarmos prontos para assumir responsabilidades, sabendo nos momentos certos, pronunciar escolhas e opiniões. Participar de iniciativas e fazer parte de entidades comunitárias, saber falar mas também saber ouvir... esse é um bom caminho para quem ainda alimenta o sonho de contribuir para um mundo melhor.
Célia Borges

11 de abril de 2009

MEIO AMBIENTE – A saúde do beija-flor


Recebi essa mensagem de fonte confiável, através da internet, e repasso por considerar o assunto relevante, para quem se preocupa com a fauna, a flora e a preservação da natureza. Biólogos avisam sobre a saúde do beija-flor, e quase ninguém sabe disso. Muitas vezes, com a melhor das intenções, tomamos atitudes que mais prejudicam do que ajudam. Por isso, segue a mensagem:
A foto anexa foi tirada no Parque das Águas, em São Lourenço, MG.
Por favor, leia com atenção, e divulgue de acordo com a sua consciência:
A SAÚDE DO BEIJA-FLOR
É comum, quando gostamos de pássaros, especialmente beija-flores, colocarmos-lhes água com açúcar nos bebedouros. Entretanto, saibam que isso mata o bichinho.
Deixem-me explicar melhor: o açúcar, em contato com a água, traz doença semelhante ao câncer, no biquinho do beija-flor. O mais indicado é comprar produtos apropriados, que já vem adoçados sem a adição de açúcar, garantindo dessa forma a saúde dessas tão lindas aves. Esses produtos custam pouco mais de R$ 6 reais, e podem durar até um mês, dependendo da quantidade de bebedouros que se tiver. Além do mais, você pode deixar a solução por até cinco dias, sem problemas, enquanto a água com açúcar precisa ser trocada diáriamente. Os bebedouros também precisam ser limpos e diáriamente, para não colocar em risco a saúde dos beija-flores.
Poucos sabem disso... por isso aconselho que estudem e pesquisem mais, para que possamos agir conscientemente em benefício da natureza, em todas as suas variadas formas. Essa mensagem segue com um carinho especial àquelas pessoas que, como eu, tanto apreciam e gostariam de ajudar aos beija-flores. Até porque seria muito triste saber que as pessoas que mais gostam de cuidar deles, podem ser, inadvertidamente, aquelas que vão acabar contribuindo para adoece-los.

SAÚDE - Repelente caseiro

Esta receita foi passada por pessoas de uma colônia de pescadores de Muriquí que nunca tiveram dengue ou 'afins'. O excelente é que não intoxica; pode ser usado à vontade.
Divulguem esta receita para seus amigos e parentes!!!!!!
- 1 garrafa de álcool;
- meio vidrinho de óleo Johnson, ou óleo para bebê, para não
desidratar a pele;
- 1 pacote de cravo (mais ou menos 30 cravos) da Índia em infusão poralgumas horas;
Torna-se um excelente repelente caseiro!!!!!
Os pescadores há muito, já conhecem esta mistura, usam sempre em suas noites de pescaria para evitar picadas de insetos.
Vamos divulgar uma prática barata e que pode salvar muitas vidas.

PAISAGISMO E JARDINAGEM – Os cuidados na escolha de árvores para calçadas


A arborização urbana é uma ciência, desdobramento do urbanismo, que por sua vez é ensinado nas faculdades de arquitetura. Mas se para construir uma casa é necessário um projeto arquitetônico, o planejamento das calçadas e a arborização das ruas é frequentemente relegado à categoria de “palpite”, e cada um vai plantando o que quer e o que gosta, sem saber dos riscos que as eventuais escolhas erradas podem trazer, tanto para as vias públicas quanto para as próprias residências.
Se o assunto é plantar árvores em calçadas, é importante que se saiba que não é adequando plantar qualquer espécie, em qualquer lugar. É preciso levar em consideração um grande número de fatores, sendo que o primeiro deles diz respeito às proporções do local, com relação à expectativa de crescimento da árvore a ser plantada.
Árvores de grande porte exigem muito espaço, e precisam ser plantadas de acordo com uma expectativa de crescimento de pelo menos 15 a 20 anos. Algumas espécies exigem espaço amplo também sob a terra, para crescimento das raízes, com o risco de afetarem muros, calçamentos, paredes da casa e a própria área de circulação da rua, se seu plantio não for devidamente planejado.
Além do aspecto estético, que é o que geralmente nos mobiliza prioritariamente na hora de escolher as árvores de nossas calçadas, é aconselhável conhecer as características da planta, com relação ao crescimento das raízes, troncos e copas, a produção de resíduos – há espécies que sujam muito as ruas, pela queda constante das folhas – e até pelas exigências de podas, porque muitas dependem de cuidados e manutenção constante, para que cresçam de acordo com o que se espera delas.
A escolha da árvore na calçada vai afetar, por exemplo, a rede elétrica, motivo pelo qual não se deve plantar árvores muito copadas e altas nas calçadas, do lado da rua em que existem postes e fios. A altura e densidade das copas também afetam a circulação de veículos, e dependendo da largura da rua, podem dificultar ou impedir o trânsito de caminhões, inclusive os de serviços públicos, que podem ser indispensáveis ao atendimento da comunidade em torno.
Outros cuidados dizem respeito às necessidades das próprias espécies, como o clima, a quantidade de sol e de umidade, e o tipo de solo, que são fatores que precisam ser respeitados, se o que se quer é uma planta plena e saudável. As trapadeiras, por exemplo, precisam de algum local para se apoiar, com o risco de crescerem demais e despencarem. Já as amendoeiras, tão comuns nas ruas de tantas cidades pelo país afora, precisam de poda dos galhos superiores e inferiores, para tomarem o formato copado que as fazem tão bonitas. Várias outras espécies exigem a correção das copas, para que se lhes possam dar os formatos mais indicados, não apenas no aspecto do paisagismo, também para manter a saúde e funcionalidade.
Uma escolha definitivamente contra-indicada pela arborização urbana é o plantio de árvores frutíferas nas vias públicas, como forma de evitar acidentes. São tantos os riscos que é impossível enumera-los nesse texto – podemos voltar a ele posteriormente – mas uma imagem que me ocorre é a de uma jaca despencando na cabeça de um transeunte. E isso não é piada, pois morei recentemente numa rua em Resende, onde havia pelos menos duas jaqueiras enormes, plantadas e dando frutas na calçada..
Outras espécies definitivamente contra-indicadas são aquelas que produzam flores, folhas ou frutos venenosos. Um dos exemplos mais típicos entre os tão frequentemente encontrados nas nossas vias públicas são as espirradeiras (nerium oleander e nerium oleander álbum), de grande apelo estético e muito usadas justamente porque adaptadas em calçadas estreitas, mas também comuns em maciços de praças públicas, mas cujas flores possuem forte efeito tóxico, havendo casos graves de intoxicação em crianças e animais.
Qualquer plantio em via pública implica em responsabilidade civil, embora essa raramente seja cobrada e fiscalizada. Os cuidados necessários ficam, portanto, mercê da consciência de cada um. Mas nunca é demais que sejamos conscienciosos e tomemos os cuidados necessários, porque aquilo que é publico também pode nos afetar. Usar algumas horas para estudar e mergulhar no mundo das plantas, descobrindo as espécies adequadas às nossas necessidades, também pode se transformar num grande prazer.
Célia Borges