22 de setembro de 2008

ACADEMIA ITATIAIENSE PROMOVE EXPOSIÇÃO DE ARTES

A Academia Itatiaiense de História está promovendo, entre os dias 25 à 27 de setembro, a sua já tradicional exposição de artes, que acontece sempre na época da primavera. A mostra, dessa vez com tema livre, reune dez artistas do município, e ficará na Galeria do Centro Comercial de Itatiaia 1, entre 9 e 17 horas.
Os artistas participantes da X Expoita são Maria Consuelo Rosa, Dagmar de Resende, Elizabeth Pereira Adão, Maria Helena Guimarães, Dulce de Barcelos Gjorup, Rosa Maria Cotrim de Barcellos, Luiz Felipe de Lima, Odete Alvarenga, Maria do Carmo Silva e Adilson Luiz da Silva.
A realização da exposição mostra o esforço da presidente da entidade, professora Alda Bernardes de Faria e Silva, no sentido de incentivar a cultura e promover as manifestações de arte no município. A professora Alda vem se desdobrando também para concretizar a instalação do Museu do Café de Itatiaia, para o qual a prefeitura está desapropriando uma antiga casa junto à Praça Mariana Rocha Leão.
Célia Borges

19 de setembro de 2008

DEFESA DO CONSUMIDOR – Como enlouquecer, tentando transferir uma linha telefônica

As empresas de telefonia, no Brasil, sempre foram campeãs de reclamações por parte dos consumidores. Mas com o advento da telefonia celular, o aumento da concorrência, mudanças de donos das companhias e outras circunstâncias, era de se esperar que esse panorama tivesse mudado. O que se constata, entretanto, é que quanto mais tecnologia, piores os serviços. E maiores os problemas e dificuldades do consumidor.
A minha novela é um bom exemplo disso: o caso é que vou me mudar, em cerca de duas semanas, e para não deixar tudo para a última hora, resolvi consultar a empresa de telefonia fixa da nossa área, para saber da disponibilidade de uma linha no meu novo endereço. Isso no dia 15/09. Precisava, antes de mais nada, de informação. Se ainda não é cliente, digite um; ou disque pausadamente o número do telefone para o qual deseja serviço. Quando ligo para o número do famigerado SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor), primeiro tenho que digitar o número da minha linha atual. Até aí, tudo bem...
Se quer isso, disque tal, se quer aquilo, disque aquilooutro... E segue a ladainha com dúzias de opções que não te interessam, até que finalmente você consegue “falar com um dos nossos atendentes”. A voz, atenciosa, e com carregado sotaque nordestino, me explica que precisa transferir a ligação para o setor encarregado de mudança de endereço. E me joga de novo na ladainha do disque isso, disque aquilo. Quatro opções que não atendem ao que eu quero – um pedido de informações – e apenas a última oferecendo mudança de endereço, mas imediata. Não quero mudança imediata, quero me informar, consultar, programar...
Mas enfim, como só me oferecem isso, resolvo arriscar. Outra simpática atendente nordestina, e depois de ouvir minhas dúvidas e pedido de informação, se oferece para fazer uma simulação do local onde vou morar. Nooooossa!!! Finalmente, acho que vou conseguir o que queria!!! Mas a moça volta dizendo que não conseguiu localizar o logradouro!?!?!?! Me pergunta se conheço outra pessoa residente na mesma rua que já tenha telefone, para ela usar como referência. Mas eu não sei!!! Ainda nem me mudei!!! Agradeci a atenção, prometi me informar melhor e desliguei. Desisti!!! No momento, pelo menos!!!
No dia seguinte, inquieta ante a possibilidade de não ter linha telefônica no meu novo endereço, resolvi consultar o catálogo telefônico regional. Outra cilada!!! Vou morar ao lado de um colégio, e é licito esperar que o colégio tenha telefone. Mas a lista, ao contrário daquelas de antigamente, tão pesadas, chega a ser anoréxica. Na forma e no conteúdo. O município de Itatiaia se encontra resumido em menos de duas páginas, e não há um único telefone daquele colégio, nem de qualquer outro!!!!! Mesmo assim consigo localizar dois números de telefone na mesma rua... Enfim, renovam-se as esperanças, e eu decido tentar novamente.
Dia 16/09, e eu recomeço a minha maratona para garantir uma linha telefônica no meu novo endereço. Ligo pro SAC, digito a linha atual, e para encurtar caminho, vou logo para Mudança de Endereço, mesmo correndo o risco com a condição imediata que me é imposta, mas na expectativa de obter uma nova simulação. Sou atendida por um simpático Tiago, ainda com sotaque carregado do nordeste, a quem explico todos os passos anteriores, inclusive a localização de duas linhas telefônicas na minha rua. E solicito uma simulação, para ver se há disponibilidade de mais uma linha.
Dessa vez, a resposta foi rápida, e o jovem retorna confirmando a existência de linha disponível. Pergunta se quero a transferência imediata, e repito a situação, de que só vou me mudar no dia primeiro de outubro, e que portanto, antes disso, não haverá morador no local para a instalação da linha. Ele me diz que não tem problema, que pode programar a instalação à partir do dia que eu quiser. Mas insisto que não posso cancelar a linha atual por enquanto, porque justamente por me achar em mudança, vou necessitar muito dela. Meu interlocutor garante que não há problema, e que a linha antiga só será desligada ao mesmo tempo, ou logo após a nova ser instalada.
Fiquei feliz. Após alguma demora, consegui saber inclusive qual seria o número do meu novo telefone, o que facilitaria a etapa de transição. Insisti nas datas e prazos, e após tudo respondido à contento, não contive a minha curiosidade de perguntar: de onde é que você está falando? E o atendente responde, após certa hesitação: de Fortaleza. Pra quebrar o gelo, elogiei a cidade, da qual, aliás gosto mesmo muito. E me despedi, agradecida, certa de que havia conseguido resolver pelo menos um item na minha lista de providências para a mudança. No fundo, também procurava justificar a dificuldade daqueles funcionários que, de lá de Fortaleza, não poderiam entender mesmo muito bem a geografia do interior do Rio de Janeiro.
Mas minha alegria durou pouco. Algumas horas depois, ao tentar fazer uma ligação, descubro que meu telefone está mudo. Liguei pelo celular – felizmente também tenho um da mesma companhia do fixo – para o SAC, e quando pedem o número da linha para a qual quero serviço, digito o da linha atual. Resposta: “Este telefone encontra-se desativado”. Ligo de novo, digitando o número do futuro telefone. Toca, toca, e ninguém atende. É claro, o silêncio do outro lado parece dizer: “Essa linha ainda não foi instalada”. Muda e queda, tento não arrancar os cabelos, enquanto penso num solução para esse impasse: para a companhia telefônica, entrei no limbo; misteriosamente, deixei de existir!!! Cansada demais para reagir, decidi deixar passar mais um dia...
Acordo no dia 17, sem poder cumprimentar minha afilhada pelo aniversário – ela mora em BH, e ligação de celular para interurbano fixo é cara demais!!! – e pensando numa solução para o meu problema. Resolvo apelar para os amigos. Um me atende pelo celular, muito bravo, dizendo que meu telefone bloqueou o dele. Que ligou pra mim na véspera, e que além de eu não ter atendido, depois disso o telefone dele ficou mudo. Arrepio na espinha, começo a suspeitar de que essa situação é produto das “artes do além”. Mas como não sou de “dar bola” para maus espíritos, resolvi levar meus direitos de cidadã ao pé da letra, e liguei para a Anatel.
O número está na conta, a ligação é gratuita. Você precisa passar antes por uma sabatina para se identificar, precisa dizer seu problema sinteticamente, senão o atendente não te entende (desculpem a cacofonia!!!), e depois de muitas explicações e retificações, ele te informa que a reclamada tem CINCO dias para se manifestar. Enquanto isso, você fica sem telefone, e que se dane. Felizmente, uma amiga minha intercedeu ao mesmo tempo, e dando o número do telefone dela para o serviço (e correndo, sabe Deus que riscos!!!) pediu socorro para mim.
Com duas reclamações ao mesmo tempo, sendo uma da Anatel, tive o privilégio de receber uma ligação no dia 18, na qual outra simpaticíssima criatura me explicou a seqüência de mal entendidos, que culminaram no desligamento do meu telefone. O tão simpático Tiago, de Fortaleza, esqueceu de digitar um campo no seu relatório... enfim, a nova simpática me afirmou que ia cancelar o pedido de mudança de endereço, que ia tentar religar a minha linha em 24 horas (já se passaram 30, e nada!!), e que quando faltarem dois ou três dias para a mudança, aí sim eu devo pedir a transferência de endereço. Sem garantia de quantos dias vão levar para concretizar o serviço...
Enfim, para garantir um telefone, consegui ficar sem nenhum... quer dizer, tenho três celulares, mas sempre tem um sem bateria, outro sem crédito, e outro segurando o resto da barra, inclusive agora do fixo que não funciona....
Deixo maiores comentários para a próxima crônica. Agora, confesso, estou cansada demais...
Célia Borges

14 de setembro de 2008

JARDINAGEM E PAISAGISMO XXI – Olha a Primavera chegando aí, gente!!!! Ainda estamos no inverno, mas nem parece. Desde meados de agosto entramos, por




Ainda estamos no inverno, mas nem parece. Desde meados de agosto entramos, por assim dizer, na meia-estação. O clima do planeta está mudando, e não há meteorologia que nos proteja!!! Por isso, nunca é demais ficarmos atentos, adaptando as providências necessárias ao sucesso do jardim aos novos tempos. Antecipar um aumento na freqüência das regas é medida urgente, para enfrentar a evaporação inesperada, que pode comprometer vasos, canteiros e jardins.

Apesar da Primavera apressadinha, ainda é tempo para as podas de formação e para adubar as plantas. As que já floriram, entretanto, devem seguir seu ciclo, sem maiores manejos. É importante, entretanto, observar a ocorrência de pragas, tomando as providencias adequadas para extermina-las, antes que se propaguem para outras (Há três postagens anteriores, sobre métodos naturais de combate aos inimigos dos vegetais, nessa série) .

A exuberância da natureza vem se manifestando antes da época esperada, não só na flora, mas na fauna, com a passarada encantando nossos amanheceres e finais de tarde. E a nossa cidade – Resende – ainda que tão mal-tratada do ponto de vista ambiental, mostra sua pujança e capacidade de recuperação na florações dos ipês amarelos e nas copas vermelhas dos mulungus.

Linda cidade essa nossa, cuja beleza resiste à tudo, produzindo inesquecíveis cartões postais às margens do nosso Rio Paraíba do Sul... e também nas ruas sombreadas da região do Manejo – Vila Julieta, Alvorada, Liberdade... – cujo maior patrimônio de suas casas simples, são seus jardins majestosamente floridos...

Célia Borges